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Outubro Rosa: atenção e informação na luta contra o câncer de mama

Anualmente, o mês de outubro é dedicado à luta pela vida das mulheres, por meio do combate ao câncer de mama. Criado na década de 1990 e adotado no Brasil desde 2002, o Outubro Rosa é uma campanha mundial que busca conscientizar a população sobre a doença e a importância da detecção precoce.

O principal objetivo é informar a população sobre esse tipo de tumor, aumentando as chances de cura e reduzindo a mortalidade. E já que estar informada é o primeiro passo, vamos falar um pouco sobre esse assunto?

Câncer de mama
Segundo o INCA, o câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Anualmente a doença atinge quase 60 mil mulheres e é responsável pela morte de mais de 14 mil pacientes.

No entanto, o que mais chama a atenção nesses dados é que, mesmo sendo a principal causa de morte por câncer entre as mulheres, este tipo de tumor tem baixo potencial de mortalidade. O que contribui para esses números tão altos são os diagnósticos tardios. Na verdade, se detectado em estágio inicial, o câncer de mama tem grande chance de cura.

Outro ponto é que muitas mulheres ainda deixam de lado hábitos que reduzem o risco do aparecimento do câncer de mama.

Fatores de risco
O câncer de mama não possui uma causa única, sua origem está da soma de algumas características e comportamentos que podem favorecer o seu desenvolvimento. Os principais são sedentarismo, obesidade ou sobrepeso e consumo de bebida alcoólica.

Mulheres que tiveram a primeira menstruação muito cedo ou entraram na menopausa mais tardiamente têm maior risco de desenvolver a doença. Além disso, o uso de contraceptivos hormonais, a terapia de reposição hormonal, não ter tido filhos e não ter amamentado também podem contribuir para aumentar o risco.

Fatores hereditários também influenciam no surgimento desse tumor, tais como casos de câncer de ovário ou de mama na família e antecedente pessoal de câncer.

O que diminui as chances de apresentar câncer de mama
Assim como em todos os tipos de câncer, o ideal é manter hábitos de vida saudáveis, uma vez que eles reduzem consideravelmente os riscos de se ter a doença. De acordo com o INCA, seria possível evitar 30% dos casos de câncer de mama através desses pequenos passos:

  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Controlar o peso corporal;
  • Manter uma alimentação saudável;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar.

Além de cuidar da saúde geral diariamente, é fundamental dar atenção especial às mamas.

Detecção precoce
Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início, mas isso só é possível se a mulher conhecer o próprio corpo e estiver sempre atenta a alguns sinais. Nem sempre os sintomas vão indicar um câncer, mas é importante buscar um mastologista quando perceber algo fora da normalidade.

Há alguns anos, a recomendação para o autoexame tinha método e frequência definidos, mas isso mudou. Atualmente, a orientação é que a mulher, sempre que se sentir à vontade, observe e toque suas mamas de forma casual para verificar se existem:

  • Nódulo fixo e geralmente indolor;
  • Modificação na pele da mama, como vermelhidão, aparência enrugada ou aspecto de casca de laranja;
  • Alterações no mamilo;
  • Presença de nódulos na axila ou pescoço;
  • Saída espontânea de líquido da mama fora do período de amamentação.

A detecção precoce também é feita através dos exames de rastreio. Mesmo sem sintomas, toda mulher acima dos 40 anos deve fazer uma mamografia a cada dois anos. Dependendo do histórico pessoal e familiar, o acompanhamento pode ser iniciado mais cedo, com a realização de ultrassonografia.

Tratamentos
Ao receber um diagnóstico positivo, ou seja, se o médico confirmar que é câncer, a paciente deve iniciar o tratamento o mais rápido possível. Existem várias estratégias terapêuticas, e a equipe médica saberá qual a melhor para cada caso, a depender do tipo de tumor, estágio da doença e estado de saúde geral da paciente.

Quimioterapia: Neste tratamento, os medicamentos são levados para todas as partes do corpo por meio da corrente sanguínea para atuar sobre as células do câncer. As sessões podem acontecer semanalmente, a cada duas ou três semanas. A aplicação pode ser intravenosa, via oral, subcutânea, tópica ou via canal raquidiano (canal da coluna vertebral). A quimioterapia age principalmente e mais intensamente nas células malignas, mas, como é transportada pelo sangue, também pode atingir células saudáveis, o que causa os efeitos colaterais.

Radioterapia: Este tratamento utiliza radiação direcionada apenas para a região do corpo na qual o tumor se desenvolveu, atingindo assim majoritariamente as células doentes. Por ser uma aplicação direcionada, evita que muitas células saudáveis do corpo também sejam afetadas. Alguns efeitos colaterais podem aparecer, porém são mais leves, menos frequentes e apenas no órgão atingido pela radiação. O número de sessões varia de acordo com cada caso.

Hormonioterapia: É indicada quando a alteração na reprodução das células que originam o câncer acontece por estímulo hormonal. Nesse tratamento, a ação dos hormônios que estão estimulando as células tumorais é bloqueada com comprimidos ou injeções. Normalmente, a hormonioterapia é usada como terapia de suporte, com os objetivos de potencializar os resultados dos outros tratamentos, evitar a recidiva (quando o câncer volta a se manifestar) ou conter o avanço da doença.

Cirurgia: Na grande maioria dos casos, a cirurgia é indicada em algum momento do tratamento do câncer de mama para retirada do tumor. Ela pode ser feita antes do início ou durante a aplicação das demais terapias.

Mastectomia e reconstrução de mama
Para algumas pacientes, pode ser indicada a mastectomia, que é a retirada da mama. A cirurgia pode ser total, quando são removidas as glândulas mamárias pele, aréola e mamilo; parcial, quando são retirados o tumor e parte do tecido ao redor; ou radical, que, além de toda a mama, são removidos os músculos abaixo da mama e os gânglios da região axilar. Em alguns casos, pode ser necessário retirar os gânglios axilares nas mastectomias parcial e total.

As mulheres que realizaram este procedimento podem recorrer à reconstrução da mama, um procedimento que utiliza várias técnicas da cirurgia plástica para restaurar a forma, a aparência e o tamanho das mamas. Normalmente, a reconstrução já é feita juntamente com a mastectomia, mas, quando o estado de saúde da paciente não permite uma cirurgia mais longa, o procedimento pode ser realizado em outro momento.

Na mastectomia parcial, a técnica utilizada é a mamoplastia (semelhante à redução de mama), recuperando a área da retirada do tumor com o tecido da própria mama.

Nas mastectomias total ou radical, a reconstrução pode ser feita com próteses de silicone ou com expansores. Os expansores são indicados para pacientes que não possuem espaço suficiente para a colocação de próteses. Desta forma, os expansores, que são uma espécie de próteses vazias, vão sendo preenchidos com soro e cedendo a pele aos poucos, até a região estar preparada para receber as próteses de silicone.

A reconstrução faz parte do tratamento oncológico e é considerada parte das estratégias terapêuticas, pois melhora a autoestima da mulher e aumenta sua adesão ao restante do tratamento.

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