Câncer de próstata: exames são a chave para aumentar as chances de cura. Saiba quais fazer
Um dos motivos pelo qual a campanha do Novembro Azul é tão importante é que ainda existe muito tabu em torno do câncer de próstata.
Boa parte desse tabu se deve ao principal exame de diagnóstico precoce para este tipo de tumor: o toque retal. Então, para desmistificar preconceitos e mostrar o quanto cuidar da saúde pode salvar a vida de um homem, vamos discutir aqui sobre os exames de rastreio para o câncer de próstata. Sim, exames, pois não existe apenas um.
Importância dos exames de rastreio
Todo e qualquer câncer possui maior chance de cura se diagnosticado no início. Para isso, são recomendados os exames de rastreio. Esses exames são realizados com o objetivo de detectar o câncer ou lesões pré-malignas quando ainda não se apresenta sintomas ou qualquer outro sinal. Eles são feitos para diagnosticar certos tipos de cânceres em determinadas pessoas da população que possuem risco aumentado para cada um deles.
No caso do câncer de próstata, são indicados para homens a partir de 50 anos ou a partir dos 45 para homens da raça negra ou que tenham parentes de primeiro grau com câncer de próstata.
Quais exames devo fazer?
Os exames realizados para diagnosticar o câncer de próstata são o toque retal e o PSA.
Toque retal: neste exame, o urologista consegue avaliar o tamanho da próstata e alterações que podem indicar câncer ou doenças benignas. Para realizá-lo, o especialista introduz o dedo, protegido por uma luva lubrificada, no reto e consegue palpar as regiões posterior e lateral da próstata. O toque retal é rápido, feito em consultório médico, não interfere na sexualidade e nem causa dor, apenas um desconforto.
PSA: Com a coleta de uma amostra de sangue, é analisada em laboratório a quantidade de uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico (PSA), que é produzida pela próstata. Taxas de PSA acima do normal, cerca de 4 ng/ml, podem indicar alterações na próstata, entre elas o câncer. No entanto, nem sempre o tumor altera a produção da proteína (PSA).
Exames de confirmação do câncer
Caso o toque retal e o PSA indiquem a presença de um tumor, pode ser recomendada a realização de exames complementares para confirmar o diagnóstico.
Ressonância magnética: por meio de ondas eletromagnéticas, é possível analisar detalhadamente os tecidos moles do corpo e identificar a presença ou não do câncer. A ressonância também é usada para determinar o estadiamento da doença (quando já foi diagnosticada) ou ainda para indicar áreas da próstata com maior probabilidade de conter a doença.
Biópsia: A biópsia prostática é um procedimento feito no paciente por um urologista após uma avaliação clínica e laboratorial inicial. Em caso de suspeita da presença de um câncer, então é pedida a biópsia prostática. O urologista recolhe amostra de tecido prostático em busca de possíveis células cancerígenas.
Mas, antes de tudo, é fundamental cuidar da saúde. Por isso, o ICB desenvolveu um hotsite para a campanha Vozes do Novembro Azul. Acesse, conheça mais sobre o câncer de próstata, seus fatores de risco e responda ao quiz gratuito para saber qual a sua chance de desenvolver a doença: https://vozesdonovembroazul.com.br/