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Maio: mês da luta contra o câncer de ovário

Devido ao dia 08 de maio – Dia Mundial de Combate ao Câncer Ovário – durante todo o mês a sociedade médica conscientiza e traz informações para a população sobre este tipo de tumor.

Silencioso, é um tipo de difícil diagnóstico e apresenta alta letalidade. É o segundo tipo de câncer ginecológico mais frequente e o sétimo mais comum nas mulheres (sem considerar os tumores de pele não melanoma). Em 2019, há expectativa de que se tenha mais de 6 mil novos casos.

Tipos de câncer de ovário

Existem basicamente três tipos de câncer de ovário. O mais comum é o adenocarcinoma de ovário, que representa aproximadamente 95% dos casos. Esse tipo deriva das células epiteliais que fazem o revestimento do ovário.

Outros tipos são os tumores de células germinativas, que surgem a partir das células que formam os óvulos, e os de células estromais, que se originam das células que produzem os hormônios femininos (estrogênio e progesterona).

Sintomas apresentados pelo tumor

O câncer de ovário pode apresentar, em algumas circunstâncias, alguns sintomas, como mal estar e dificuldade de se alimentar, desconforto no abdome, aumento do volume abdominal e perda de peso. No entanto, esses sinais aparecem apenas quando o tumor encontra-se na fase mais avançada da doença. Na fase inicial, nenhum sintoma é identificado.

Isso reforça a importância da conscientização e da realização de exames regulares. Se descoberto no início, as chances de cura do câncer de ovário pode chegar a 80%.

Infelizmente a grande maioria das pacientes chegam em estados avançados, com sobrevida em torno de 30%, e essa taxa cai bruscamente para 5% quando as pacientes apresentam metástases, alerta a cirurgiã oncológica do ICB, Viviane Rezende.

Viviane Rezende – Cirurgiã Oncológica

Exames e diagnóstico precoce

Toda mulher deve procurar o ginecologista para seus exames periódicos. Na suspeita clínica, ela deve ser avaliada pelo especialista em Oncologia, tanto da área cirúrgica quanto da clínica.

Não existe exame específico para rastreamento desse tumor, como é o caso do Papanicolau para o câncer de colo de útero ou a mamografia para o câncer de mama. A ultrassonografia transvaginal, no entanto, pode dar indícios de alterações no ovário que serão melhor investigadas pelo médico.

Já para as pacientes com síndrome do câncer hereditário causada por mutações genéticas, as recomendações são diferentes.

Mulheres que têm a síndrome confirmada podem realizar o procedimento de salpingooforectomia (remoção das trompas e do ovário), indicado com papel profilático, reduzindo assim os riscos.

Esses casos são menos comuns, mas pessoas com histórico familiar de câncer de ovário, câncer colorretal não polipóide, Doença de Cowden, Síndrome de Peutz-Jeghers devem procurar avaliação do médico geneticista para confirmar se possuem os marcadores genéticos ou não.

Para ler mais sobre o assunto, o médico geneticista do ICB, Ricardo Henrique Barbosa, explica em detalhes o que é a síndrome do câncer hereditário neste post: Câncer é hereditário?

Além das pacientes com o histórico familiar que possa indicar essa síndrome, existem outros fatores de risco.

Quais são os fatores de risco

Todas as mulheres correm o risco de ter câncer de ovário, porém alguns grupos têm as chances aumentadas e devem ficar mais atentos. São eles:

  • Idade: o câncer epitelial, que é o mais comum, ocorre geralmente após a menopausa; 50% dos casos são de mulheres acima de 60 anos;
  • Consumo abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo;
  • Mulheres que tiveram o primeiro filho após 35 anos;
  • Mulheres que realizam tratamento para fertilidade;
  • Obesidade;
  • Reposição hormonal na menopausa com uso de estrogênio isolado por mais de 5 anos;
  • História familiar de câncer de mama, ovário e câncer de intestino
  • Histórico pessoal de câncer de mama

Tratamentos

Pacientes com suspeita de câncer de ovário devem procurar o cirurgião oncológico para tratamento cirúrgico. Geralmente o diagnóstico é dado por meio de uma biópsia que confirma a malignidade.

O tratamento cirúrgico é altamente específico. Uma cirurgia bem realizada e que segue os padrões oncológicos confere à paciente uma melhor sobrevida. O tratamento oncológico clínico será a etapa seguinte.

No ICB entendemos que a prevenção e o diagnóstico precoce são parte essencial do tratamento oncológico, portanto mantenha hábitos de vida saudáveis, mantenha o peso corporal, evite o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas e tenha uma rotina habitual de consultar com o ginecologista.

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